Deficiência de vitamina D e a falha precoce dos implantes: resultados de um programa de suplementação pré-cirúrgica nos níveis de vitamina D e nos índices de antioxidantes

Materiais e métodos: Vinte pacientes participaram neste estudo. Para quantificar os níveis de vitamina D, foram comparados dois testes de vitamina D por picada no dedo e efectuados no consultório (10-15 minutos de duração) com os níveis obtidos através de uma análise de sangue normal em laboratório. Foi também utilizado um dispositivo de teste de antioxidantes para investigar o impacto deste programa de suplementação pré-cirúrgica nos índices de antioxidantes 0 e 6 semanas após a suplementação.

Resultados: Verificou-se primeiro que 65% da população tinha uma deficiência inicial de vitamina D (inferior a 30 ug/ml). Após a suplementação, os níveis de vitamina D aumentaram de uma média de 24,76 ng/ml para 50,11 ng/ml (variando de 38 a 85,50 ng/ml). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre nenhum dos 3 dispositivos de teste (2 testes de picada no dedo efectuados em consultório e uma amostra de sangue padrão). Os níveis iniciais de antioxidantes registados na unidade biofotónica atingiram uma média de 27250 ± 10992,22. Após a toma do suplemento, registou-se um aumento de 54% em relação aos valores de referência (41950 ± 9276,31).

Conclusão: Os resultados deste estudo mostram de forma convincente que a maioria da população testada era deficiente em vitamina D. Verificou-se ainda que ambos os dispositivos de picada no dedo em consultório demonstraram resultados comparáveis aos resultados laboratoriais padrão (normalmente dentro de uma média de 2-3 ng/ml). Após a suplementação, todos os pacientes atingiram níveis suficientes seguindo este programa de suplementação pré-cirúrgica específico de 4-6 semanas para implantologia.